quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Pela manhã

Encantei uma borboleta esta noite
Mas sonhei com serpentes
Importante é que acordei com flores
Meu café foi sementes de girassol com suco de mamãe to carente
No meu banho tinha palavras doces em frases curtas
Minha roupa cheirava a patichulim
Engomada com essência de carinho
Meu perfume foi sussurros e Ca fungadas com cheiro de maçã.
Então sai de casa pensando, por que ela é tudo que eu queria que você fosse!

Assim foi o que era.

Não sentirei saudades deste ano, mas sei que não vou conseguir esquecê-lo
Conto os segundos para que ele vá,
E queria muito que ele levasse tudo o que trouxe e me deixa-se recomeçar...
Mas ele vai só e vai vazio
Também não espero ansioso o próximo ano
Não cometerei o mesmo erro
Vou enterrar os erros do passado
Para que adubem minhas sementes
Vou guardar no cantinho da ultima gaveta da minha escrivaninha,
Todas as dores. Esta só abro quando deliro e antes que enlouqueça, escrevo.
Deste ano quero apenas o ultimo banho, e deixar lavar toda a sujeira que ainda resta no meu corpo, não ficarei limpo como queria, apenas lavado...levando o ralo o que me atormenta a alma.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Não precisa me reconquistar

Não precisa me reconquistar

Seu amor foi tortura, foi loucura com um pouco de ternura
Seu amor me conquistou
Me abandonou
Seu amor deixou uma ferida
Dobrou a esquina
E nem tentou me procurar
E nem pensou em me reconquistar

Mas um raio caiu na minha vida
Cauterizou esta ferida
Devolveu a estrutura que você abalou

Você não precisa chorar pra mim reconquistar
Você não precisa sofrer pra mim reconquistar
E não precisa fazer o que você não fez
Você saiu da minha vida, perdeu a vez

Primeira canção de as filhas da Matinta - Texto infanto juvenil

Eu visitei a tua tribo e não gostei
comida em lata quase que me entalei
A tua oca ela dura de concreto
Teu sirimbabo vive preso não é certo
Pra minha tribo eu agora vou voltar
Essas roupas por aqui eu vou deixar
Pois peladinho no meu rio eu quero entrar
Essa fumaça não que mais respirar
Sabe por quê? Lá na minha tribo...
Tem mandioca, beiju de tapioca e muriçoca ferrando na canela
Tem macaxeira, folha de bananeira e a anciã que agora ta banguela
Tem curandeiro, peixe seco no paneiro e farofa no casco do jabuti
Tem maniçoba, remédio de taioba e a curumim aprendendo o tipiti
Meu cirinbabo vive solto no serrado é uma delícia o açaí com camarão
brinco no mato, no rio e na maloca... me diga moço Pra que televisão
Tem batuqueira, festa na lua cheia e guaraná pra não deixar ninguém dormir
cupuaçu tem castanha de cerú na sobremesa você come cupuí
E quando chega noite na beira da fogueira, tenho história da Matinta Pereira
Mapinguari, curupira boitatá , Digimon! isso não chega por lá
E na minha rede eu vou dormir
Eu sonho que um dia isso não vai acabar
Que você moço vai se contentar
com o que já consumiu, com o que já devastou, com o que já destruiu
Deixava esse pequeno curumim... brincar, por aqui e por aqui se apaixonar
E criar seus filhos na beira do rio, com magia com a amor deixando a vida continuar...deixe a vida continuar.

NO TREM

Café com pão café com pão ... bolacha não
La vai o trem vai pra Serra do Navio
Vai devagar não pressa de chegar
Veja que lindo vou olhando da janela
Tem vaca boi, passarinho passarola
Tem ar frequinho cheiro de mato verde
Mas o que vejo agiora jogaram licho na beira da estrada,
Mas o que vejo, agora a fogo na floresta a mãe tatu chorando pois perdeu seus filhotes na aqueimada, os passarinhos partem em retirada

CUIDADO II

Escuta o que eu vou te falar
Você não é a única que tenta me conquistar
Mas é a única que anda balançando esse meu coração
Eu te confesso a que á vida me machucou,
me abandonou e me deixou de lado
por isso eu alerto: Cuidado
Esse terreno que você está andando
ele é perigoso
Agora que sou passinho sem solto
Abandonei aquela triste gaiola
O meu canto está tão suave
Quero voar pelas colinas, pelas campinas
Já tenho ninho que cuido sem nem uma companheira
Tenho um filhote
Que quando me ver já abre a boca pra eu alimentar
Você me diz que quer substituir
Sou eu que já não quero
Por isso que eu estou te alertando cuidado
Para de ficar me olhando desse jeito
Posso até de dar meus lábios
Mas não vou te dar meu coração
Eu te confesso que á vida me machucou, me abandonou e me deixou de lado
por isso eu alerto: Cuidado

domingo, 5 de dezembro de 2010

PIROFÁGICA

E tanto fogo que
não havia mais o que queimar

Vida estorricada
vida torta
não troco por nada

Não traga extintor
nem mangueira de bombeiro
esse circo já pegou fogo

Vem sorri das nossas vidas cruzadas
reais e encenadas ... encediadas

Carbonizei meu coração
então, apagar o quê?
deixei o fogo terminar... terminar seu trabalho

Fósforo não acenda
deixe o isqueiro pra lá
use seu coquetel molotoff
se jogue em fogo

Combustivel flex
etanol = etaporra

Incomode - mas não seja brasa fora do braseiro
outro verso sem calma e com alma

não sou dama não me chamo ana
vem!
enflama...
enflamavel comigo é infalivel

Poema bolado para o rebolado da nega da baixada.

Rebola embola
olha esse rebolado.
Um rebolado melhor que o meu bolado

Seu rebolar me encheu a boca
coisa louca
que rebolado,
mas gostoso que o bife acebolado da minha avó

Eu tenho um colchão de mola
e sonho que você rebola na minha mão

To querendo esse rebolar
me enrrolar nesse rebolado
dessa crioula,
sem vergonha
A cachôrra que me encabulou
pois levei um tapa na cara da perua que me acompanhava
assim não da pra fingir que não é nada

vou entrar nessa roda de patetas
envolta dessas formas em rebolado
não vou ser mais um homem melado
só eu sei dançar no rítimo do seu rebolar
...
joca boboca.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

POR 2:00H AM

SÃO DUAS HORAS DA MANHÃ
CALMARIA NAS VIELAS
NOS OLHOS DO HEROI
OS GRITOS NÃO CALAM
SÓ CALAFRIOS, DEPOIS DO SUSTO QUE ACORDA A TODOS
ELE JÁ TEM 12 ANOS
ERA O SEU 2.190 AVOS SUSTOS
E AINDA VIRIAM MUITOS

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Chagas de um dia feliz

A tempos captei seus sinais,
A meses eu até gostei
A semanas eu me toquei
E a dias que fujo de você

Lembro de um dia feliz
Lembro que quase lhe feri
Como um dia tão bom, deixa chagas ao anoitecer?

Depois quem sabe
Agente precisa apenas continuar o dia feliz
Nunca mexa nas minhas chagas

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

FALANDO DE MATO - ENTRE AMIGOS

mauricio disse...
bicho que foge do mato
corre pela beira do lago
se esconde no meio do folhado
22 de novembro de 2010 17:15
Joca Boboca disse...
filho da mãe do mato
brinca fora de casa
assusta o flash
revela o menino assutado
23 de novembro de 2010 06:43
Ramon Cristóvão disse...
O sussurro torna-se estreitado
e conversa a boca com o ouvido
na alvorada virada
ele escuta e fala

bicho
mata

mato
bicho
23 de novembro de 2010 07:58
Dan Alves disse...
Quem tem medo de mato
Anda em calçada asfaltada
Um Cercado de turbilhão
Ai senti saudade de mato
Onde sempre morou seu coração

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

CUIDADO

Se tu imaginasses como estais tão enganada
A respeito deste
Que invadiu teu peito
Se uma vagante
Pudesse ler a própria mão
Veria o quanto vai sofrer
Você não pode ver
Se você me perdoa-se no futuro
Eu diria o que eu sei
Como não vou obter esse perdão
Eu prefiro esperar e sufoca- me
Você já leu as entrelinhas dos meus versos de amor?
Onde me deixo escapar minhas lamúrias e minha dor?
Dor de não poder fazer nada
Não ter poder de mudar nada
Nem seus pensamentos
Mas prometo não mais versos
Nem protestos, ou simples gestos carentes
Mas quem sabe
Só olhares
Para dizer que não desisti de você
Para dizer
Cuidado
Seu coração inundado de ilusão
vai me procurar
dizer cuidado
coração calado é mais difícil de reconquistar.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Curtinhas ou Aquelas que não terminei

1 Eu quero mais
Tudo o que faço lhe satisfaz/ não quero lhe satisfazer com tão pouco/ quero ser mais/ então reclama/ e me obriga a mudar o meu jeito de fazer/ ou será que eu que estou insatisfeito com você?

2 Perdido
Ele é só um homem perdido no tempo/ voado / correndo no vento/ esquecendo de um tempo lindo que ficou para traz.

3 ?
Me perguntou por que me escondia/ por que sofria no desilusão/ o homem é assim / não da pra confiar um coração

4 O código da morte
O mesmo que traz a vida, traz a morte na cancela/  avisa / não deu conta de viver / pede pra morrer.

Canta ou desencanta

Meu beijo está fraco ele percebeu
Teu cheiro já está se misturando ao meu
Perguntou de um brilho novo no meu olhar
Mudo de assunto,
Não da mais pra disfarçar.

Estava tudo sempre bom ele nunca reclamou.
Você tocou pra mim ele não percebeu
Ele nunca mais com um beijo me abraçou.
Os versos que escrevi,
Foi você quem leu!

Agora canta ou desencanta o que há em mim.
Seu violão foi quem causou essa dor.
Agora canta, essa canção que criou pra mim.
Assuma logo seu amor
Declare o que sentis por mim!

Eu não vou deixar o dia amanhecer
Essa confusão, tenho que resolver
Na minha vida tudo está fora do lugar
E onde é que você está,
pra mim ajudar?

Agora canta ou desencanta o que há em mim.
Seu violão foi quem causou essa dor.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Essa porta


Eu fico olhando a porta parada,
E fico esperando que você venha bater.
O telefone não toca
Não há recado nem e-mail vindo de você
Eu sento na varanda
Eu tomo meu café
Só um minuto eu fico sem pensar em ti
Um minuto de fé
Um minuto de auto-compaixão.
Só pra carregar a bateria do meu coração
Eu vou abrir essa porta,
e vou correr
Arrombar o seu portão
Invadir a porta da sua casa
Derrubar a porta do seu quarto,
e derreter...
A porta do seu coração
Você vai me receber.
A não ser,
Se outra estiver ocupando esse lugar
Só se eu demorar pra chegar
Só se eu esquecer de correr
Ou se eu abrir essa porta, e lembrar de viver
Na frente do espelho rejuvenescer
Então vou abrir essa porta, eu sou mulher
Não sou menina
E vou me entregar a um novo amor, naquela esquina,
... espero que seja você.

sábado, 30 de outubro de 2010

Convite para pescar - letra Joca e musica Dan


A noite é de luar
Ta lindo pra pescar
É noite de se apaixonar
Noite de acasalar

Se quiser, venha
Não traga isca nem anzol.
Se você vier, tenha
Um cobertor ou um lençol

Se você puder, venha
Com seu melhor pijama
Só pra você saber
Quero lhe jogar na grama

A noite é de luar
Ta lindo pra pescar
É noite de se apaixonar
Noite de acasalar

Não há estrelas no céu
Mas, estrelas eu sei fazer
Não há flores no campo
Mas, vou despetalar você

Vou fazer uma fogueira
Mas sou eu quem vai te aquecer
Vou pescar uma pirara
Mas é você que eu vou...
Sim, eu vou
Eu vou
Se você vier
Só vou se você vier

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Extraido do texto para teatro adulto "Misérias", parte do poema final.


Era uma vez
Naquela cidadezinha
Uma menininha chama Você
Você era sapeca, gostava de boneca e jogava peteca.
Era menina danada, levava pancada, mas não caia da escada.
A menina Você tinha sonhos e sempre sonhava acordada
Um dia a danada disse que ria ser artista e ganhou um violão do seu avô
E tocando e cantando pelo mundo ia andando
Sonhava assim
De repente a menina morreu, já que cresceu.
E a rima foi substituída por calos nas mãos
...

Trecho do texto infantil: Uma mosca mixuruca - Breve no teatro


Saponho está deitado em uma pedra e Cutaca preparando uma receita em uma “tampinha” de garrafa.
CUTACA:
(desajeitada) Quatro ramos de capim de sapo. Um, dois, três, quatro. Três folhas do pântano, bem amassadas. (amassando as folhas jogando na tampa) Amassa,  amassa e vai pra lá. Quatro ramos de capim de sapo. Um, dois, três, quatro. Mamãe sempre dizia, nunca passe quatro ou pode virar veneno. (para a platéia) Por isso que eu tenho muito cuidado com isso! Um pouco de gosma verde. Linda essa gosma, da cor do meu Saponho! Agora só falta remexer bem, pra ficar bem gostoso, para meu benzinho ficar bem contente. Ops! Ta faltando alguma coisa. Capim de sapo, só quatro folhas se não vira veneno. Um, dois, três, quatro.

Prologo do texto: A patente



Dona Biga no programa "Os Cabuçús"
BIGA:
Minha mãe sempre dizia:
Filha, cuida do que é da gente, por que nós vai ficar descontente
Quando aparecer de repente
Aquele bando de gente
Que come tudo o que vê pela frente
Só o que eles têm na mente é pensamento de serpente
Querem as coisas da gente pra trocar com pente ou qualquer presente
É uma fome que num tem o que alimente
Seja paciente
Inteligente
E não tenha  fome dessa gente, que adoram dinheiro quente
Fique valente
Nem se venda por pente ou outro presente
Quando a gente sente é tarde simplesmente

Este dedo que me aponta


Este dedo que me aponta a face ainda vai dedilhar as cordas do meu coração
Vai digitar pra mim adicionar
Deixar impressão
Discar os números do meu celular
Tocar meu corpo devagar
Me apontará a lua, me chamará com desejo e tocará minha pele nua.
Tirará o véu
Pegará o anel
Me levará ao céu.

Amor que foi e uma saudade que vem.


Amor que vira dor
Que vira pó
Era melhor
Agora é pior.

E o juntinho fica só!

Murcha a flor
no vaso que ganhou
e deixou de regar.

Desbota a cor
do quadro que não terminou de pintar

Presentes na parede vão voar!

A tática do rancor
Foi queimar o teu retrato
E dizer que teu perfume é um odor

Vingança em sede
Macumba a todo vapor
Quem cai na rede caça ou caçador

Só quer  te machucar
Quer chorar pra todo mundo ver
Quer saber? Ela só está com saudade de você.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Deixa eu te falar

Você não tem por quê ficar magrela
você nem é da passarela!
Não ligo pra celulite
estria, culote, joanete,
adoro seu decote!
Não ligo pra chapinha perdida na chuva
Quero mesmo é te descabelar
Borrar o teu batom ao te beijar
Te pego no colo te joga na cama e tenho onde pegar!
Não ligo pra gordura que você faz questão de localizar
Vem aqui... vem cá... eu vou te moldar.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Essa é minha Carminha

Arte
Lara Nicolawski ^-^
CEssa mocinha tão sozinha
Se chama Carminha
Carminha é bela e doce
E mesmo que não fosse
Seria sempre uma gracinha
Mesmo desafinada
Ela espanta os males  
E encanta até a criançada
Carminha é forte
Ela é Nordorte!
Carminha não brinca de amar
E se precisar brigar
Só se for por amor
Ou para espantar a dor
O sorriso de Carminha
Ta cheio de farinha
Também a coitadinha não sai daquele fogão
Quem prova seu bolinho prova um pouco do seu coração
Sente gosto salgado da lida
Doce gostoso da vida
Amargo de uma paixão doída
E um ardido pra não esquecer
Que o amanhecer, mesmo dolorido
Pode ter sabor, pode incendiar sem ter o que temer
E esperar sem precisar sofrer.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Vestido verde

Chutando pedra
Chateado
Esperando o tempo
Chateado com o tempo que não passava
Que lembra o passando
Sentado
Cabisbaixo
O tempo chama atenção
Olhou a moça do vestido verde
Corrigindo-lhe a vértebra
Boa noite
A noite se quebrou
Um cigarro
Sabor estranho
Algumas palavras e um vento, que parou o tempo
E o tempo parou o vento, que parou o pensamento e esqueceu do tempo!
Vontade
Coragem
Outras palavras
Eterno momento em minutos tão curtos
Uma lembrança, outra semelhança e um novo perfil
Em pouco tempo ela seguiu
Vaidosa,
Contente
Seu vestido verde sumiu ao longe
E chutando pedra
Chateado
Com o tempo que não lhe deu tempo de tentar algo mais, ele seguiu.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Passarinhos na calçada

Há um pássaro sem vida na calçada da Joana
Vitima da bala da baladeira de um menino
Que não aprendeu a amar os passarinhos
Há uma árvore na calçada da Joana
Onde há um ninho
Onde há ovinhos.... quebrando.
Mas isso é coisa que joana nunca vai ver

Há uma menina na calçada da Joana
Parece estar perdida
Mas todo o dia esta ali
Há fumaça em cachimbos na calçada da Joana
No escuro não da pra ver que são meninos
Há marcas de sangue na calçada da Joana
E alguém sumiu, desapareceu
Há fumaça, há crianças, há sangue, há balas na calçada da Joana
E cadê Joana?
Joana está sem vida na calçada da Maria,
vítima da bala perdida de uma arma de um homem que já foi menino
e se perdeu nas calçadas, nas esquinas, nas histórias que ninguém leu e não lerão,
porque se acaba na calçada da Maria ou do João.

sábado, 16 de outubro de 2010

Poema sem fim para minha Filha

Quero ser seu pop de morango
ou aquele que deixa a língua azul.
Ser teu fandangos ou chiclete.
Ser o recheio, porque o biscoito você joga fora.Quero ser sempre seu lápis de cor
e continuar colorindo a vida com você.

Filha, posso ser seu pula?
E seu sheik de chocolate?

Filha, ei filha.Quantos filhos você vai ter?
Eu só tive você.
Também quero ser bombom para seus filhos
e doce pra você.

Não importa o que a contecer,
meu sorriso na fotografia só existe por você.
Se o papai não estiver presente,
lembre de todos os presentes que lhe dei.

Não falo das bonecas e pelucias,
mas do carinho,

dos momentos mágicos
e do amor eterno.

Para você filha,
deixo palavras sem fim
de todos os poemas que escrevi.

Também deixo meu sorriso e minha canção.
Eu to indo
E se eu não voltar
É porque eu nunca fui.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Assm você me deixa assim

Você num vai me desculpar por que desculpas eu não vou pedir
Um passarinho me contou que você se chateou
se enjoou
se enojou
com meu jeito fazer você sorrir
você tem molejo
você é um desejo
você  escreve poemas sobre o amor 
uma pitada de sacanagem lhe fará
parar de chorar de madrugada
só uma aliviada nessa dor
sofrer
com pouca coisa
com muita neura
acho que a fumaça da cidade
está te causando sono
te cansando
não deixando você ver
que quem te ver
na verdade só te ama
só te quer bem, porque você é boa
eu também não sou mau
mas vou ficar de boa
de bem
bem quietinho.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Dan


Joca... sofrendo de amor.


Não Devolva para o lugar
o que você mexeu
Não apague as palavras
que você escreveu

Nem seque o leite que derramou
Não ouse limpar o que você sujou
Deixe agora tudo como está
Meu amor

Meu coração pegou esse beco
E se perdeu
Minhas cartadas são furadas
E todo mundo percebeu

Meu mundo girou
Eu desapareci
Teu beijo
Me fez olhar dentro de mim
E só ver você

Só penso em te querer
Te beijar a boca
Roubar o teu sorriso
Tomar Os teus carinhos
embaixo do teu cobertor

te beijar a boca
tomar o teu sorriso
te abraçar
mansinho
e te falar de amor

meu amor, vou te falar de amor
do meu amor...

Sabrina Zahara e Joca Boboca