Quando a fome apertou, você comeu no meu prato;
E hoje me oferece o pão que o diabo amassou.
Teu dedilhar sempre foi bom de ouvir junto ao teu cantar,
A beira do rio, sem fogueira, apenas cachaça e limão para
esquentar.
Fiz das tuas as minhas lágrimas,
quando uma e muitas crianças entoaram o seu pensar.
Ta vendo esse rio Zé?
A maré vai e vem...
Zé?
Ta vendo o São José?
Reze para ele não virar para cá.
Olha sumano,
muitos foram os planos...
Sábios os que guardaram seu limão, sua cachaça
E seu velho pedaço de pão.