segunda-feira, 29 de outubro de 2012

F-A-R-O-F-A-R



Naquela casa engraçada
Perturbar o vizinho, não valeu de nada.
Não me ensinou a dormir na rede
Mas colou o meu retrato na parede
O verbo era farofar.

Você parecia um espelho
Onde eu tentei me pentear
Que de tão frágil, estilhaçou.
Agora eu via as estrelas pelo teto de vidro
Elas estavam a brilhar

Tantas histórias de Noel
Que prometesse no natal
Eu enfeitei o teu chapéu
Um passarinho que não saiu do ninho me contou
Que agora eu sou o lobo mal.

Vai lembrar-se de mim na hora da farofa
E do meu verbo farofar.

Louco do bem

Eu fico louco e não fico velho
Varri o tempo da minha loucura
E a insanidade quebra as minhas horas
Esse fundo que me afoga te atrai... você sabe e morre de medo.
Há dúvida?
Dê uma de doido para ver o quanto você ta ficando velho.
Assumi meu escudo e minha espada.
Risos depois de um conselho não me enganam
Você tem medo do meu nariz, que lhe tira as forças
E você ta ficando velho...

Fique louco também...
Por mim, por que não?
Minha loucura é branca,
Só faz bem.
Louco do bem.