Encantei uma borboleta esta noite
Mas sonhei com serpentes
Importante é que acordei com flores
Meu café foi sementes de girassol com suco de mamãe to carente
No meu banho tinha palavras doces em frases curtas
Minha roupa cheirava a patichulim
Engomada com essência de carinho
Meu perfume foi sussurros e Ca fungadas com cheiro de maçã.
Então sai de casa pensando, por que ela é tudo que eu queria que você fosse!
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Assim foi o que era.
Não sentirei saudades deste ano, mas sei que não vou conseguir esquecê-lo
Conto os segundos para que ele vá,
E queria muito que ele levasse tudo o que trouxe e me deixa-se recomeçar...
Mas ele vai só e vai vazio
Também não espero ansioso o próximo ano
Não cometerei o mesmo erro
Vou enterrar os erros do passado
Para que adubem minhas sementes
Vou guardar no cantinho da ultima gaveta da minha escrivaninha,
Todas as dores. Esta só abro quando deliro e antes que enlouqueça, escrevo.
Deste ano quero apenas o ultimo banho, e deixar lavar toda a sujeira que ainda resta no meu corpo, não ficarei limpo como queria, apenas lavado...levando o ralo o que me atormenta a alma.
Conto os segundos para que ele vá,
E queria muito que ele levasse tudo o que trouxe e me deixa-se recomeçar...
Mas ele vai só e vai vazio
Também não espero ansioso o próximo ano
Não cometerei o mesmo erro
Vou enterrar os erros do passado
Para que adubem minhas sementes
Vou guardar no cantinho da ultima gaveta da minha escrivaninha,
Todas as dores. Esta só abro quando deliro e antes que enlouqueça, escrevo.
Deste ano quero apenas o ultimo banho, e deixar lavar toda a sujeira que ainda resta no meu corpo, não ficarei limpo como queria, apenas lavado...levando o ralo o que me atormenta a alma.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Não precisa me reconquistar
Não precisa me reconquistar
Seu amor foi tortura, foi loucura com um pouco de ternura
Seu amor me conquistou
Me abandonou
Seu amor deixou uma ferida
Dobrou a esquina
E nem tentou me procurar
E nem pensou em me reconquistar
Mas um raio caiu na minha vida
Cauterizou esta ferida
Devolveu a estrutura que você abalou
Você não precisa chorar pra mim reconquistar
Você não precisa sofrer pra mim reconquistar
E não precisa fazer o que você não fez
Você saiu da minha vida, perdeu a vez
Seu amor foi tortura, foi loucura com um pouco de ternura
Seu amor me conquistou
Me abandonou
Seu amor deixou uma ferida
Dobrou a esquina
E nem tentou me procurar
E nem pensou em me reconquistar
Mas um raio caiu na minha vida
Cauterizou esta ferida
Devolveu a estrutura que você abalou
Você não precisa chorar pra mim reconquistar
Você não precisa sofrer pra mim reconquistar
E não precisa fazer o que você não fez
Você saiu da minha vida, perdeu a vez
Primeira canção de as filhas da Matinta - Texto infanto juvenil
Eu visitei a tua tribo e não gostei
comida em lata quase que me entalei
A tua oca ela dura de concreto
Teu sirimbabo vive preso não é certo
Pra minha tribo eu agora vou voltar
Essas roupas por aqui eu vou deixar
Pois peladinho no meu rio eu quero entrar
Essa fumaça não que mais respirar
Sabe por quê? Lá na minha tribo...
Tem mandioca, beiju de tapioca e muriçoca ferrando na canela
Tem macaxeira, folha de bananeira e a anciã que agora ta banguela
Tem curandeiro, peixe seco no paneiro e farofa no casco do jabuti
Tem maniçoba, remédio de taioba e a curumim aprendendo o tipiti
Meu cirinbabo vive solto no serrado é uma delícia o açaí com camarão
brinco no mato, no rio e na maloca... me diga moço Pra que televisão
Tem batuqueira, festa na lua cheia e guaraná pra não deixar ninguém dormir
cupuaçu tem castanha de cerú na sobremesa você come cupuí
E quando chega noite na beira da fogueira, tenho história da Matinta Pereira
Mapinguari, curupira boitatá , Digimon! isso não chega por lá
E na minha rede eu vou dormir
Eu sonho que um dia isso não vai acabar
Que você moço vai se contentar
com o que já consumiu, com o que já devastou, com o que já destruiu
Deixava esse pequeno curumim... brincar, por aqui e por aqui se apaixonar
E criar seus filhos na beira do rio, com magia com a amor deixando a vida continuar...deixe a vida continuar.
comida em lata quase que me entalei
A tua oca ela dura de concreto
Teu sirimbabo vive preso não é certo
Pra minha tribo eu agora vou voltar
Essas roupas por aqui eu vou deixar
Pois peladinho no meu rio eu quero entrar
Essa fumaça não que mais respirar
Sabe por quê? Lá na minha tribo...
Tem mandioca, beiju de tapioca e muriçoca ferrando na canela
Tem macaxeira, folha de bananeira e a anciã que agora ta banguela
Tem curandeiro, peixe seco no paneiro e farofa no casco do jabuti
Tem maniçoba, remédio de taioba e a curumim aprendendo o tipiti
Meu cirinbabo vive solto no serrado é uma delícia o açaí com camarão
brinco no mato, no rio e na maloca... me diga moço Pra que televisão
Tem batuqueira, festa na lua cheia e guaraná pra não deixar ninguém dormir
cupuaçu tem castanha de cerú na sobremesa você come cupuí
E quando chega noite na beira da fogueira, tenho história da Matinta Pereira
Mapinguari, curupira boitatá , Digimon! isso não chega por lá
E na minha rede eu vou dormir
Eu sonho que um dia isso não vai acabar
Que você moço vai se contentar
com o que já consumiu, com o que já devastou, com o que já destruiu
Deixava esse pequeno curumim... brincar, por aqui e por aqui se apaixonar
E criar seus filhos na beira do rio, com magia com a amor deixando a vida continuar...deixe a vida continuar.
NO TREM
Café com pão café com pão ... bolacha não
La vai o trem vai pra Serra do Navio
Vai devagar não pressa de chegar
Veja que lindo vou olhando da janela
Tem vaca boi, passarinho passarola
Tem ar frequinho cheiro de mato verde
Mas o que vejo agiora jogaram licho na beira da estrada,
Mas o que vejo, agora a fogo na floresta a mãe tatu chorando pois perdeu seus filhotes na aqueimada, os passarinhos partem em retirada
La vai o trem vai pra Serra do Navio
Vai devagar não pressa de chegar
Veja que lindo vou olhando da janela
Tem vaca boi, passarinho passarola
Tem ar frequinho cheiro de mato verde
Mas o que vejo agiora jogaram licho na beira da estrada,
Mas o que vejo, agora a fogo na floresta a mãe tatu chorando pois perdeu seus filhotes na aqueimada, os passarinhos partem em retirada
CUIDADO II
Escuta o que eu vou te falar
Você não é a única que tenta me conquistar
Mas é a única que anda balançando esse meu coração
Eu te confesso a que á vida me machucou,
me abandonou e me deixou de lado
por isso eu alerto: Cuidado
Esse terreno que você está andando
ele é perigoso
Agora que sou passinho sem solto
Abandonei aquela triste gaiola
O meu canto está tão suave
Quero voar pelas colinas, pelas campinas
Já tenho ninho que cuido sem nem uma companheira
Tenho um filhote
Que quando me ver já abre a boca pra eu alimentar
Você me diz que quer substituir
Sou eu que já não quero
Por isso que eu estou te alertando cuidado
Para de ficar me olhando desse jeito
Posso até de dar meus lábios
Mas não vou te dar meu coração
Eu te confesso que á vida me machucou, me abandonou e me deixou de lado
por isso eu alerto: Cuidado
Você não é a única que tenta me conquistar
Mas é a única que anda balançando esse meu coração
Eu te confesso a que á vida me machucou,
me abandonou e me deixou de lado
por isso eu alerto: Cuidado
Esse terreno que você está andando
ele é perigoso
Agora que sou passinho sem solto
Abandonei aquela triste gaiola
O meu canto está tão suave
Quero voar pelas colinas, pelas campinas
Já tenho ninho que cuido sem nem uma companheira
Tenho um filhote
Que quando me ver já abre a boca pra eu alimentar
Você me diz que quer substituir
Sou eu que já não quero
Por isso que eu estou te alertando cuidado
Para de ficar me olhando desse jeito
Posso até de dar meus lábios
Mas não vou te dar meu coração
Eu te confesso que á vida me machucou, me abandonou e me deixou de lado
por isso eu alerto: Cuidado
domingo, 5 de dezembro de 2010
PIROFÁGICA
E tanto fogo que
não havia mais o que queimar
Vida estorricada
vida torta
não troco por nada
Não traga extintor
nem mangueira de bombeiro
esse circo já pegou fogo
Vem sorri das nossas vidas cruzadas
reais e encenadas ... encediadas
Carbonizei meu coração
então, apagar o quê?
deixei o fogo terminar... terminar seu trabalho
Fósforo não acenda
deixe o isqueiro pra lá
use seu coquetel molotoff
se jogue em fogo
Combustivel flex
etanol = etaporra
Incomode - mas não seja brasa fora do braseiro
outro verso sem calma e com alma
não sou dama não me chamo ana
vem!
enflama...
enflamavel comigo é infalivel
não havia mais o que queimar
Vida estorricada
vida torta
não troco por nada
Não traga extintor
nem mangueira de bombeiro
esse circo já pegou fogo
Vem sorri das nossas vidas cruzadas
reais e encenadas ... encediadas
Carbonizei meu coração
então, apagar o quê?
deixei o fogo terminar... terminar seu trabalho
Fósforo não acenda
deixe o isqueiro pra lá
use seu coquetel molotoff
se jogue em fogo
Combustivel flex
etanol = etaporra
Incomode - mas não seja brasa fora do braseiro
outro verso sem calma e com alma
não sou dama não me chamo ana
vem!
enflama...
enflamavel comigo é infalivel
Poema bolado para o rebolado da nega da baixada.
Rebola embola
olha esse rebolado.
Um rebolado melhor que o meu bolado
Seu rebolar me encheu a boca
coisa louca
que rebolado,
mas gostoso que o bife acebolado da minha avó
Eu tenho um colchão de mola
e sonho que você rebola na minha mão
To querendo esse rebolar
me enrrolar nesse rebolado
dessa crioula,
sem vergonha
A cachôrra que me encabulou
pois levei um tapa na cara da perua que me acompanhava
assim não da pra fingir que não é nada
vou entrar nessa roda de patetas
envolta dessas formas em rebolado
não vou ser mais um homem melado
só eu sei dançar no rítimo do seu rebolar
...
joca boboca.
olha esse rebolado.
Um rebolado melhor que o meu bolado
Seu rebolar me encheu a boca
coisa louca
que rebolado,
mas gostoso que o bife acebolado da minha avó
Eu tenho um colchão de mola
e sonho que você rebola na minha mão
To querendo esse rebolar
me enrrolar nesse rebolado
dessa crioula,
sem vergonha
A cachôrra que me encabulou
pois levei um tapa na cara da perua que me acompanhava
assim não da pra fingir que não é nada
vou entrar nessa roda de patetas
envolta dessas formas em rebolado
não vou ser mais um homem melado
só eu sei dançar no rítimo do seu rebolar
...
joca boboca.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
POR 2:00H AM
SÃO DUAS HORAS DA MANHÃ
CALMARIA NAS VIELAS
NOS OLHOS DO HEROI
OS GRITOS NÃO CALAM
SÓ CALAFRIOS, DEPOIS DO SUSTO QUE ACORDA A TODOS
ELE JÁ TEM 12 ANOS
ERA O SEU 2.190 AVOS SUSTOS
E AINDA VIRIAM MUITOS
CALMARIA NAS VIELAS
NOS OLHOS DO HEROI
OS GRITOS NÃO CALAM
SÓ CALAFRIOS, DEPOIS DO SUSTO QUE ACORDA A TODOS
ELE JÁ TEM 12 ANOS
ERA O SEU 2.190 AVOS SUSTOS
E AINDA VIRIAM MUITOS
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