terça-feira, 25 de outubro de 2011

De Mané para Zé


Quando a fome apertou, você comeu no meu prato;
E hoje me oferece o pão que o diabo amassou.

Teu dedilhar sempre foi bom de ouvir junto ao teu cantar,
A beira do rio, sem fogueira, apenas cachaça e limão para esquentar.
Fiz das tuas as minhas lágrimas,
quando uma e muitas crianças entoaram o seu pensar.

Ta vendo esse rio Zé?
A maré vai e vem...

Zé?
Ta vendo o São José?
Reze para ele não virar para cá.

Olha sumano, muitos foram os planos...
Sábios os que guardaram seu limão, sua cachaça
E seu velho pedaço de pão.

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