quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Se não houver caneta, escreverei com sangue as palavras da paixão
Não quero solidão, não sairei do mangue por sua compaixão.

Eu me senti sozinha
Eu me senti uma flor
Sozinha neste vazo
E a doce esperança
Amarga em mim ficou

Eu não quero todas as cores do arco-íres, do céu um brondo azul
Ou o belo amarelo do sol entristecido que nasce lá no sul

De todas as palavras
Que eu aprendi a escrever
Apenas uma delas
- Amor
É o que pra mim foi você

Extraído de "As Loucas do rio"
Texto de teatro em construção
Joca monteiro.

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